Ultrasom para alarme automotivo

Circuitos eletrônicos, topologias, diagramas elétricos, etc...

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Mensagempor EDSONCAN » 14 Fev 2007 07:00

"Kraft,

o "pobrema" eh que o pessoal usa o efeito doppler ....""

Na verdade da para entender quando voce entende as variaveis envolvidas:
- temperatura - imagine um carro a 40 graus no sol quando chove, o ar tende a se tornar mais denso e muda os tempos de propagação;
- vibração - passa uma carreta ao lado do seu carro e causa uma ressonancia proxima a frequencia do sensor do infra;
- etc
Resumindo, imagine onde seu sistema esta inserido e quais as condições de performance e podera concluir.
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Mensagempor EDSONCAN » 14 Fev 2007 07:26

Nao estou defendendo nenhuma solucao.

Os primeiros projetos mediam somente o sinal recebido, trabalhando na fase ja foi um grande avanço na epoca e resolveu os problemas abaixo, pois eles se concentravam na amplitude do sinal ou causavam um erro que era incorporado ao sistema, como o disparo era efetuado por variacoes no erro, se o erro permanece-se constante passava a ser a nova referencia do sistema, acho que essa ideia veio com o alarme do Omega se nao me engano.

Mas tente medir distancia, coloque os resultados quando chegar a uma conclusão.
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Mensagempor guest2003 » 14 Fev 2007 07:55

Edson,

Não entendi se você quis dizer que isso torna melhor ou pior usar o doppler... tendo a imaginar que bemmm pior. Minha ideia eh usar medida de distancia tipo eco, quando jogo um burst lá no ambiente são retornados diversos ecos em diversos tempos, e imagino que isso sofra uma grande alteração somente no caso de uma invasão... nos outros casos como os que você citou imagino que não haveria problema.

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Mensagempor fenix3 » 14 Fev 2007 23:26

Essa questao me lembra do LENDARIO VF1012 encapsulado pela SID, teve ate materias na revista Saber eletronica! Muito interessante o sistema, e foi usado nos Palio da Fiat, em mais ou menos 94/95/96, corri feito loco atraz destes chips, tenho varios modelos, VF1010, VF1012, e alguns encapsulados na Austria, pela AMS, mas o sistema parece que nao foi pra frente! Acho que foi desenvolvido aqui no Brasil, pelo menos as materias diziam isto.

O sistema trabalhava medindo o tempo e intensidade do eco, como o Guest descreveu.
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Mensagempor KrafT » 15 Fev 2007 08:49

fenix3 escreveu:Essa questao me lembra do LENDARIO VF1012



Vc não leu o topico todo... :?
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Mensagempor fenix3 » 15 Fev 2007 23:42

KrafT escreveu:
fenix3 escreveu:Essa questao me lembra do LENDARIO VF1012


Vc não leu o topico todo... :?


Puxa, perdi um pedaco do dia e tudo se repetiu!!!!

Mas o sistema usava pulsos de curta duracao para medir alteracoes no espaco volumetrico....como o guest descreveu! ai o efeito Doppler nao atrapalhava tanto o funcionamento, atraves das ondas contrutivas e destrutivas dos ecos refletidos, seria analizado somente a intensidade do sinal e o tempo de atrazo para provocar um acionamento.
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Mensagempor jeff » 16 Fev 2007 00:01

Guest eu tenho uma materia que saiu na revista EPE, outubroo de 2005.
Vou mandar pra vc, manda seu email , deve ajudar.
Abraços
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Mensagempor guest2003 » 16 Fev 2007 09:40

Fenix3,

Já tinha encontrado o dito cujo da AMS :) mas nao sabia que se tratava da mesma pessoa (VF1012)... mas os caras da AMS não recomendam para novos projetos, tiraram de linha... perguntei inclusive sobre comprar lotes de 10k peças (so pra sentir o drama :) ) mesmo assim não se interessaram muito nao... o mais estranho eh que a AMS tambem eh uma foundry (fabrica CIs sob encomenda) e se eu estaou falando em comprar lotes de 10k ! que coisa de louco... quanto sera que eles tem em mente pra compensar !?!? ehehehe ainda estou em conversações com eles...

Jeff,

Pode usar este cadastrado do forum mesmo, postuladobr@yahoo.com.br

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Mensagempor ÁgioFelipe » 06 Dez 2011 10:01

Depois de muito tempo...

Alguém já sabe como funciona o sistema de ultrasom dos alarmes automotivos?

Tenho aqui as capsulas que foram retiradas de um alarme e gostaria de fazer uns testes com o PIC.

Qualquer ajuda eu agradeço.
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Mensagempor MOR_AL » 06 Dez 2011 15:17

Eu vendi meu carro há uns 4 meses.
Ele tinha alarme com diversos sensores internos.
Notei que havia algo parecido com pequenos microfones. Dois no vidro da frente e mais no vidro de trás.
Quando o alarme pifou, eu reitrei os sensores e abri um deles. Era feito com microfone de eletreto.
Como não tinha nada que gerasse som ou ultrasom, concluí que os microfones passavam por algum amplificador com filtro passa-banda. Caso um vidro fosse quebrado, ou a porta batesse com o alarme ativo, então ele disparava.
Tive outro carro que tinha umas micro chaves NF presas no vidro. Coisa com 1cm de diâmetro e 0,5cm de altura. Com o vidro inteiro, o contato ficava acionado (NA). Quando o vidro era quebrado, a chave retornava para NF e disparava o alarme.
Acho que o maior problema dos alarmes é o fato deles atuarem com a ultrapassagem de determinado nível de tensão. O que ocorre é que os circuitos não são projetados com vistas a compensação de corrente nos dispositivos semicondutores com a temperatura, principalmente transistores.
Quando a temperatura interna sobe, muitos alarmes disparam. Circuitos compensados com a temperatura não são difíceis de se fazer. Normalmente precisaria de incluir mais um transistor, aumentando o preço em mais cerca de R$ 0,20. Se pensarmos que um alarme desses custa cerca de no mínimo R$ 200,00, concluo que o custo não é um fator limitante e sim o conhecimento do projetista.
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Mensagempor ÁgioFelipe » 06 Dez 2011 18:31

Quer dizer que essas capsulas que ficam no vidro do carro são apenas microfones de eletreto?
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Mensagempor EvandrPic » 06 Dez 2011 19:01

MOR_AL escreveu:...
Notei que havia algo parecido com pequenos microfones.
...
Como não tinha nada que gerasse som ou ultrasom, concluí que os microfones passavam por algum amplificador com filtro passa-banda. Caso um vidro fosse quebrado, ou a porta batesse com o alarme ativo, então ele disparava.
...
MOR_AL


O microfone de eletreto emite o ultra som...
Alguns transdutores eletroacústicos funcionam tanto como "alto-falante" como "microfone".

Acredito um seja configurado como emissor e o outro como receptor.
No seu caso, como haviam 4 microfones, então creio que eram 2 emitindo e 2 recebendo o ultra som...

Com o carro fechado deve-se ter um padrão diferente de quando se abre a porta ou quebra-se o vidro... Logo ele dispara.

Veja que com apenas 3 sensores ultra-sônicos é possível medir não só a velocidade do vento como também a sua direção.
Este anemômetro não tem partes móveis e calcula a velocidade e direção do vento que passa por entre seus sensores ultra-sônicos.
Imagem

http://www.hobeco.net/pdf/WS425.pdf
- Medições de velocidade e direção do vento deste brisas até furacões (0...65 m/s).

Dissertações de mestrados abordando medição de velocidade de vento por ultra-som:
http://www.tedebc.ufma.br/tde_arquivos/ ... 0Pinto.pdf

http://www.tedebc.ufma.br/tde_arquivos/ ... lmeida.pdf

http://www.uel.br/pos/meel/disserta/200 ... 2007-1.pdf
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Mensagempor edison » 06 Dez 2011 22:21

Certa vez me disseram que alarme automotivo por US estavam obsoletos e que os mais hi-tec são baseados em "variações bruscas de tensão".

Ou seja : é monitorado a tensão da bateria ,se ocorrer qquer baixa mesmo que de mV num determinado espaço de tempo ele dispara.

Qdo abir um porta (acende luz de cortesia) ou tentar dar patida oscila a VBat.
A descarga natural é ignorada pois é lenta.

Teóricamente é perfeito pois usa-se disparadores originais do carro e é imune a agentes climáticos.

Isso procede?
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Mensagempor gordomlm1 » 07 Dez 2011 08:51

O correto não seria impedir que o intruso pudesse ter acesso ao interior?

Uma vez invadido o veículo fica mais fácil sabotar um sistema de segurança.

Interessante foi um sistema que detectava a proximidade, poucos cm da lataria e gerava um aviso de alerta, se não ocorresse o afastamento, o sistema ativava avisos sonoros e luminosos de perigo.
Um vizinho tinha o sistema instalado e removeu depois que a pirralhada da rua descobriu e toda noite forçava o disparo várias vezes.

Tinha um sistema que controlava a vibração das molas e disparava se alguém entrasse no carro.

Outro media a variação de volume do ar dentro da cabine, se ocorresse de forma abruta, dispara o alarme.

O que não vi ainda é semelhante aos sistemas de monitoramento de vídeo que fotografa uma área e se ocorrer uma mudança no visual dispara o alarme.
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Mensagempor proex » 07 Dez 2011 09:12

O que vc esta querendo com isso, alarme de proximidade? Alarme de intrusão?

Trabalhar com esse tipo de aplicaçao é muito facil, até um Pic de 8 pinos dá conta.

Se for alarme de intrusão, se prepare pois vai ser mais um alarme no mercado que irá disparar com ruido externo tipo, moto com escapamento aberto etc.

.
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