fabim escreveu: Pra começar PIC é para amadores, é apenas uma rampa má projetada... Que nos causa vicios muito dificeis de serem vencidos.. Graças ao meu esforço, eu esqueci até como se programa pic, e nem lembro mais como usa o MPLAB. E puxei varios amigos meus para sairem dessa m**** chamada pic... Os que sairam do microshit e entraram no CM3/arm7/9/11 e agora cortexA8/A9 eu ajudo, os outros com pic, eu sacaneio..!!!
My 2 cents (again). Eu concordo que a Microchip realmente ficou para traz com seus microcontroladores de 8 bits, mas por algum motivo se criou um peconceito quase irracional com os microcontroladores deles de modo geral, talvez por ser largamente utilizado por hobistas. De modo geral realmente é dificil encontrar motivos para utilizar os PIC de 8 bits em alguns projetos, pois normalmente você vai encontrar um MSP430 ou CM0 que tenha características mais vantajosas. Porem para as familias de 16 bits e 32 bits eu ainda vejo "esperança". Os dsPIC por exemplo, acabam sendo muito úteis para aplicações de controle não muito complexas, mas que tenham requisitos de temporização e RT mais precisas, mas não precisem de conectividade de modo geral (USB.. Ethernet). Eu conheço dois exemplos que utilizaram dsPICs para aplicações profissionais/comerciais. Uma delas é em um controlador de EMCCD para um telescopio que estáno Chile. A placa utilizava um dsPIC junto com um FPGA para realizar o controle da aquisição e a filtragem do sinal. Outro exemplo seria o Robô NAO. Obviamente ele não é utilizado para aplicações criticas, mas é considerado um dos Robôs com caracteristica scusto/desempenho mais interessantes que tem no mercado. Se eu não me engano todo o controle motor dele e sensoriamento é feito por dsPICs. Ja os para os PIC24 da vida, eu vejo apenas um ponto realmente interessante. Eles são os únicos na categoria (processamento/preço/consumo) que oferecem um USB Host, que pode vir a ser muito útil para algumas aplicações, principalmente utilitários de eletrônica. Por exemplo algum dispositivo que tenha uma interface com um iphone precisa ser um USB Host. Ele poderia utilizar serial, mas tem uma transferência bem limitada, principalmente se a aplicação envolver video. Outro exemplo, serial qualquer aplicação que possa utilizar um pendrive para salvar dados. Para o PIC32, eu ja tive a oportunidade de desenvolver 2 projetos com ele e realmente o desempenho dele é muito bom. É dificil achar um CM3 que tenha um mesmo desempenho, porém o fanatismo atual do mercado por ARM colocou qualquer outro mcu de 32 bits de lado. Outro exemplo muito bom é o AvR32. Eu conversei com alguns caras da Atmel dos EUA, e eles botam a mão no fogo que o AVR32 não tem nenhuma desvantagem perto de um CM3 (inclusive os que eles mesmo vendem). Mas nesse momento sempre vem o velho argumento: Mas se você utiliza CM3 você pode pular de fabricante para fabricante sem esforço. Isso é apenas verdade em questão de ferramentas. Os compiladores e Jtags da vida, vão ser o mesmo. Mas mudando de fabricante, os registradores, nomenclatura, e tudo mais muda, o que acaba sendo a mesma dificuldade de migrar de qualquer plataforma diferente, afinal microcontrolador é tudo "a mesma coisa" salvo se você for um fanático por ASM. Apesar de tudo isso que eu falei, eu pessoalmente gosto de utilizar CM3 em projetos, mais especificamente os da ST, principalmente pelo preço, e compatibilidade de familia a familia. Se você desenvolve um projeto com um STM32F101, e precisa de mais processamento, você pode mudar uma um 103 (com o dobro de processamento) sem mudar uma vírgula no código e uma trilha no projeto. O mesmo acontece se você precisar subir q quantidade de Flash/RAM. Para reduzir não é mais valido ja que alguns periféricos somem. Para baixo consumo eu não encontrei nenhum melhor que MSP430 até hoje. Realmente nisso os caras são bons. Porém em alguns projetos eu tenho que colocar PIC por um único motivo: Disponibilidade. Infelizmente no Brasil, quase nenhum MCU é estocado, e se você quer trabalhar sem estoque e com Lead Time reduzido, não existem muitas alternativas. Para finalizar, e realmente acho que quem está começando na área deveria olhar outras arquiteturas além de PIC. O LaunchPad por exmplo é uma ótima plataforma para aprender a usar microcontroladores, pois tem um custo/beneficio imabativel. Para finalizar, colocar na comparação Cortex A8/A9 e ARM9/11 não faz sentido nenhum. Simplesmente eles não tem a mesma função e visam aplicações completamente diferente. Bom isso tudo é uma opinião pessoal e eu aceito criticas.
Abs