A potencial mais a cinética. Ao terminar a descida essas duas energias haviam se transformado (basicamente) em calor. Tal energia transformada em calor, dentro deste período T1, produzia uma temperatura muito alta. Daí a necessidade do escudo térmico. Ok!
O tempo passou e a tecnologia evoluiu. Vieram os ônibus espaciais. Estes já com controle direcional. Mas mesmo assim, ainda tinham o tal escudo térmico, devido a grande produção de calor.
Agora, finalmente, vem a dúvida.
Se o ônibus espacial começasse a sair de órbita com um ângulo mais rasante com a parte superior da atmosfera, as moléculas de ar atingiram a parte inferior do ônibus espacial com menor quantidade. Logo, inicialmente haveria menor redução de velocidade e de altitude. Em consequência, menos energia por unidade de tempo seria transformada em calor.
Evoluindo na aterrissagem, as partículas de ar proveriam alguma condição para que o ônibus espacial pudesse controlar, com mais efetividade uma descida mais lenta. Em consequência, diminuindo a quantidade de energia potencial e cinética por unidade de tempo. Em outras palavras; a energia seria transformada em calor por um período T2, bem maior que T1.
Se isso pudesse ser implementado, o escudo térmico poderia ser menos complexo, como o do ônibus espacial, pois a temperatura não aumentaria tanto.
Penso que deve haver algum impedimento técnico, para que isso não tenha sido implementado.
Minha curiosidade sobre este detalhe foi tal, que cheguei a escrever, já há alguns anos, para a NASA, mas não tive resposta.

Fica aberta a minha primeira dúvida.

MOR_AL