O problema não é só a frequência utilizada pelos diferentes sistemas.
Os receptores também teriam que tratar os protocolos dos diferentes sistemas.
Eu penso que a OACI não deveria adotar nenhum sistema pertencente a este ou àquele país/governo. Deveria sim criar um sistema próprio para usar no GNSS -Sistema Global de Navegação por Satélite ( Global Navigation Satellite Systems ), onde os países "assinantes" pagariam taxas de uso para manutenção deste sistema. Essas taxas substituiriam ao longo do tempo as taxas cobradas por uso de outros auxílios à navegação como VOR/DMEs e NDBs...
cmte escreveu:Ouvi de um instrutor há duas semanas, em um "refreshment" anual sobre tráfego aéreo, novos espaços aéreos e novas aerovias, que os satélites russos funcionam em uma frequência diferente daquela usada pelos americanos e pelos europeus, mas que mudariam para haver compatibilização com os receptores das aeronaves. Procede essa info da diferente frequência?
Para terem noção da importância disso, quando o deles (russos) for compatível/funcional na plenitude, juntamente com o europeu e o americano, será possível desativar os auxílios rádio (instalados em solo), caros na manutenção e muitas vezes obsoletos, ficando apenas os procedimentos baseados em GPS. Hoje não é assim devido à dependência do sistema americano. Basta eles mexerem no DOP (dilution of precision) que vai tudo pro saco. E com a garantia de aprox. 100 satélites disponíveis, os erros devido à posição de algum deles em relação às aeronaves será facilmente descartado, pois haverá enorme qtidade de back-ups.
Há ainda a constelação chinesa.