A Hipótese Surpreendente de Crick.

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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor brasilma » 30 Jan 2014 10:50

Religião que defende o Criacionismo, inclusive Bento 16 afirmou que o criador foi o responsável pelo Big-bang*, então tá tudo em casa, né?!! rsrsrs

*http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/855860-deus-e-responsavel-pelo-big-bang-diz-papa-bento-16.shtml
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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor brasilma » 30 Jan 2014 15:04

Pela primeira vez na história da Ciência, foi possível visualizar o processo responsável pela criação da memória, algo que acontece constantemente em seu cérebro, mas que até então era apenas imaginado e teorizado, mas nunca visto.

Você e todos os seres humanos do mundo são feitos de experiências que começaram no momento em que esperma e óvulo se encontraram, e que não deixam de acontecer um segundo sequer. Aquilo que você é, em uma maneira mais abstrata de pensar, é resultado de tudo o que você viveu, pensou, aprendeu, sentiu. Esse conjunto de emoções ajuda a formar a sua personalidade e a fazer de você um ser único.

Pesquisadores do curso de Medicina Albert Einstein da Universidade Yeshiva, em Nova York, conseguiram registrar como o cérebro guarda memórias, de modo que é possível ver, em vídeo, como moléculas se transformam em estruturas que, no final das contas, são as grandes responsáveis por sermos quem somos. É como se pudéssemos ver nossa “alma”, nossa essência, trabalhando.

Os cientistas explicaram que as imagens feitas foram possíveis devido à monitoração de moléculas cruciais na formação da memória, que receberam marcas fluorescentes: assim foi possível acompanhar o caminho que elas seguiam no cérebro de ratos.

A técnica incluiu o estímulo de neurônios do hipocampo, região responsável pela produção e pelo arquivamento de memórias. Depois disso, a tarefa era apenas observar as moléculas fluorescentes se movimentando pelo corpo dos dendritos neuronais, que são as ramificações dos neurônios.

http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... MCf-6It0Zg

Essa molécula, a beta-actina mRNA, se comporta de uma maneira específica enquanto percorre o corpo de um neurônio, em duas fases específicas que os cientistas chamaram de “mascarar” e “desmascarar”. Essa alteração de comportamento é a responsável pela sintetização da beta-actina em momentos e quantidades específicas.

Se Biologia, Química e Genética não estão entre seus assuntos favoritos, o parágrafo anterior pode parecer grego, mas fique calmo. A explicação para essa coisa de molécula sintetizando no corpo de neurônio foi resumida pelo principal autor do estudo, Dr. Robert Singer.

Ele comentou que a molécula chamada beta-actina mRNA, quando inserida em um neurônio, tem a síntese proteica da beta-actina ativada. Quando o neurônio é estimulado frequentemente, a beta-actina tende a ser direcionada para o local da célula onde ela precisa estar, afinal, nesse local ela consegue deixar a transmissão de informação neural, a sinapse, mais forte, criando assim as memórias.
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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor msamsoniuk » 31 Jan 2014 11:24

hahaha fala serio neh? :D

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brasilma escreveu:Religião que defende o Criacionismo, inclusive Bento 16 afirmou que o criador foi o responsável pelo Big-bang*, então tá tudo em casa, né?!! rsrsrs

*http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/855860-deus-e-responsavel-pelo-big-bang-diz-papa-bento-16.shtml
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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor jorgeluiz » 03 Fev 2014 10:56

ontem fui assistir o filme Ela, (Her)
.
O filme se passa em um futuro próximo e conta a história de Theodore (Joaquim Phoenix), que trabalha escrevendo cartas "pessoais" (afinal, as pessoas não devem ter mais tempo ou capacidade de fazer algo assim). Ainda abalado pela recente separação de sua esposa, Theodore caminha todos os dias de volta para a casa, onde se distrai com um videogame moderno. Ele até conhece e interage com algumas pessoas, mas são relações superficiais, o que é normal, já que a maioria vive conectada com seus aparelhos que funcionam ao comando da voz e gestos. O mais novo programa a surgir é um Sistema Operacional com inteligência artificial que promete atender aos desejos do usuário. Theodore se interessa, o compra e o configura com uma voz feminina (de Scarlett Johanson), apenas para se distrair. Mas logo, o solitário personagem é cativado pela espontaniedade e carinho que "Samantha" passa ao conversar com ele, e eles iniciam uma relação amorosa.
.
O absurdo (ou nem tanto) do filme, com uma relação entre homem e inteligência artificial que sente, se apaixona e até faz "sexo", é absorvido facilmente pelo espectador que se envolve pela ambientação, pelos detalhes da fotografia e na bela trilha sonora que dão o tom exato para o tipo de filme. Apesar do sutil humor, o longa é extremamente melancólico, mas bonito e de tocante sensibilidade. Tampouco se reduz a uma discussão de "homem X Tecnologia", o roteiro espertamente nem sequer cria julgamentos definitivos do que seria certo ou errado, e esse caráter ambíguo torna o filme mais provocativo no intuito de nos fazer pensar. E não faltam reflexões. Podemos até julgar o personagem, podemos até dar o crédito se o que ele tem é amor ou carência, mas sua relação com Samantha não deixa de ser verdadeira, e se "amar é uma forma de loucura aceita", ele não está tão deslocado assim, ainda que Samantha seja sua "fuga" de um mundo onde as pessoas estão cada vez mais isoladas, mas que sempre continuarão precisando de alguém para se sentirem completas. É curioso como não há apenas a evolução de Theodore, mas também de Samantha, o que será essencial para os desdobramentos do filme. Na verdade, o filme ainda rende muito mais discussões, é incrível como trata-se de um filme relativamente simples e ao mesmo tempo tão rico. Jonze novamente consegue fazer um filme com bom conteúdo sem precisar ser pedante. Se hoje em dia o calor humano parece se diluir conforme mais nos aprofundamos nessas tecnologias, é difícil não pensar em filmes como esse quando vemos as pessoas juntas na mesma mesa num restaurante, mas cada um olhando para seu próprio aparelho como se a pessoa à sua frente não existisse e onde "namoros virtuais" não são raridades.
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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor brasilma » 05 Fev 2014 13:27

Memória humana tem o “defeito” de reescrever o passado, aponta estudo.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/,c ... luginTerra

A memória não funciona como uma câmera de vídeo, que armazena perfeitamente informações. Ela reescreve o passado, a partir de experiências recentes, segundo estudo da Northwestern University

Todos sabemos que nossa memória não é perfeita. Esquecer detalhes ou episódios inteiros de algo que já vivemos é comum. Mas e se, mais que esquecer e apagar fragmentos, nosso cérebro também reescreva e altere o passado com elementos do presente? Essa é a hipótese lançada por um estudo da Northwestern Medicine Feinberg School of Medicine, de Chicago, EUA.

A grande descoberta é que, ao contrário do que se imagina, a memória não tem a precisão de uma câmera de vídeo. Ela reescreve o passado, usando informações atuais e atualizando as lembranças com novas experiências.

O estudo, que será publicado amanhã no Journal of Neuroscience, é o primeiro a mostrar especificamente que a memória estaria com defeito, e como ela pode inserir informações do presente em lembranças passadas, quando são recuperadas. O estudo indica o ponto exato no tempo em que a informação, de forma incorreta, é implantada em uma memória existente.

A autora do estudo, Donna Jo Bridge, pós-doutora em ciências sociais médicas, explica que, para nos ajudar a sobreviver, a memória se adapta a um ambiente em constante mudança e nos ajuda a lidar com o que é importante agora. "Nossa memória não é como uma câmera de vídeo", disse Bridge. “Ela reformula e edita eventos para criar uma história adequada à realidade atual".

A “edição” da memória acontece no hipocampo, que, segundo a pesquisa, funciona como um editor de filmes e uma equipe de efeitos especiais.

Para realizar o estudo, 17 pessoas estudaram 168 objetos, dispostos em uma tela de computador, com variadas imagens de fundo. Os cientistas observaram a atividade cerebral dos participantes, assim como o movimento dos olhos.

Os participantes tinham que colocar o objeto no local original, mas com uma nova tela de fundo. O que se verificou foi que os objetos sempre eram colocados em um local incorreto.

"Eles sempre escolhiam o local que já haviam selecionado na etapa anterior", explica Bridge. "Isso mostra que sua memória original do local foi alterada para remeter a localização que lembravam na nova tela de fundo. As memórias deles atualizaram as informações, inserindo as novas informações na memória anterior".

O autor sênior do estudo, Joel Voss, afirma que a noção de uma memória perfeita é um mito. "A memória é projetada para nos ajudar a tomar boas decisões no momento e, portanto, tem que estar atualizada. Uma informação que é relevante agora pode substituir outra que já que estava lá".

Bridge acrescenta que o estudo pode ter implicações para depoimentos de testemunhas, por exemplo. "Nossa memória é construída para mudar, não somente relatar fatos, sendo assim, não somos testemunhas muito confiáveis ​", concluiu.
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Re: A Hipótese Surpreendente de Crick.

Mensagempor fabim » 04 Abr 2014 13:18

msamsoniuk escreveu:
brasilma escreveu:Um processador digital Intel Core i7 possui 731 milhões de transistores, é estimado que nosso cérebro analógico possua 100 bilhões de células nervosas interligadas por 100 trilhões de conexões.


tenha medo:

http://userwww.sfsu.edu/necrc/files/the ... avalli.pdf

o cara usou uma XC3S500E de 9000 LUTs e falou que poderia simular 3000 neuronios nela. entao se vc pegar a FPGA mais avancada disponivel hoje, vc vai conseguir simular quase 1 milhao de neuronios! sabendo que a tecnologia dobra a densidade a cada 2 anos e que 1 milhao para 100 bilhoes de neuronios vc precisa dobrar 17x, em meros 34 anos vc vai ter uma FPGA capaz de simular um cerebro inteiro! agora, a grande duvida que eu tenho eh em relacao a velocidade: nitidamente a FPGA pode trabalhar acima de 100MHz enquanto nosso cerebro malemal percebe as coisas se elas se mexerem a 100Hz... entao como fica essa diferenca? uma FPGA com densidade equivalente ao cerebro humano vai conseguir ler livros 1 milhao de vezes mais rapido? se for, a FPGA vai viver o equivalente a 100 anos em meros 52 minutos! de fato, em 9 horas a FPGA acumularia conhecimento equivalente a 1000 anos e essa FPGA provavelmente teria bagagem tecnica para invadir os sistemas de defesa americanos e russos causando uma guerra termonuclear total, exterminando a humanidade e dando inicio ao dominio das maquinas! +_+


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