ASM51

Caros genios do asm.51:
Tenho um amigo deficiente visual, que estava me contando das difuculdades de reconhecer uma cedula desde que virou Real. A casa da moeda imprime todas as nota do mesmo tamanho, e poe uma marca em relevo no lado esquerdo, pra ser lido em braile, mas so' e' possivel quando a notas sao novas. Notas velhas, nao e' possivel identificar umas das outras, e o unico caminho e' confiar no comerciante na hora do troco. Disse que ia pensar no assunto, e pensei em fazer um aparelhinho simples, que identificasse as notas, talvez pela cor, emitindo um aviso sonoro, conforme o valor. Quase nao conheço nada sobre sensores, a nao ser LDRs e fototransistores, e pensei num circuito baseado em filtros de cor, mais um microcontrolador pra analise desses espectros, numa margem razoavel de acerto. Leds rgb seria um caminho tambem. Estou meio lerdo das ideias ultimamente, e sugestoes serao bem vindas.

Pode utilizar um noteiro, utilizado em jogos de "caça-níquel".
Esse equipamento aprende o valor das cédulas, de acordo com a programação que voce fizer.

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O problema é que não da para carregar facilmante pois é grande,pesado fora a fonte.

Fora isso, teria a possibilidade de implementar algo com uma camera CMOS baseado em reconhecimento de padrões, mas aí iria ser bastante complicado; além de que provavelmente não iria distinguir entre verdadeira e falsa.

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E se o troco for em moedas (brincadeira)! rs

Penso que seja possível sim a realização de um dispositivo com tal
finalidade implementado com um processador multimedia
de "porte" tal como um trimedia, DSP ou ainda através
de um módulo específico feito sob medida com um FPGA (daí
poderia inserir uma rede neural já "treinada").

Tais dispositivos semelhantes já existem ha muito tempo no
mercado, sobretudo nos mililtares e automotivos, dê uma
olhada no site da neuricam e verá um dispositivo que quando
acoplado ao retovisor de um veículo, o mesmo alerta o motorista
se há outro(s) veículos no mesmo sentido e se o(s) mesmo(s)
estão muito próximo(s) ou não, alertando o motorista sobre
a mudança de faixa numa possível ultrapassagem.

Um grupo de uma universidade norte-americana já implementou
uma câmera usando um AVR (claro, o módulo da câmera já entrega
o vídeo "digital")... e até vende o mesmo sob formas de kits

christian

chrdcv escreveu:E se o troco for em moedas (brincadeira)! rs

Não é brincadeira não. Peão é bixo do diabo.Tinha uma máquina de lanches numa empresa que eu trabalhei e o "coletor/repositor" vivia reclamando do número de arruelas de inox colocadas no lugar de moedas R$0,50 e a máquina aceitava ...!
Prejuizo na certa.
Solução: não aceitar mais moedas, apenas cédulas.

Té mais...

Caroço de Mamona
éra o que o Padre encontrava naquela imagem ridícula que balançava a cabeça ao
colocarem uma moeda.

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Talvez tenha uma opcao mais simples.

Como as cedulas sao de cores diferentes, essas cores sensibilizariam leds de cores diferentes com intensidades diferentes quando a cedula eh iluminada com a mesma fonte de luz. Um led branco, um vermelho, um verde e um azul. Amplificadores para os sinais, microcontrolador e aviso sonoro. Talvez sons gravados ("60% de probabilidade de ser 5 reais...")? E uma simples bateria 9V pra controlar isso tudo (ou pilhas recarregaveis.

Teve um outro projeto aqui na faculdade que usou esse principio. Bastou so calibrar o negocio direitinho.

se a opção for reconhecimento de imagem, você pode usar o opencv, tem um port para a arquitetura arm. Pegue o exemplo de reconhecimento de faces e use como base.

um tempo atrás eu e uns colegas da facul fizemos um equipamento que identificava cédulas, o funcionamento era simples.

voce botava a cédula na entrada do aparelho, um motorzinho de passo puxava a cédula (o aparelho usava uma carcaça de impressora) e fazia paradas em uns 5 pontos da cédula, em cada parada ele fazia leitura de tres sensores (R G e B).

Depois de muitos testes, levantamos o padrão de cada nota e depois conseguiamos identificar cada nota com uma boa margem de acerto.

claro que notas fake ele nao distinguia.

Existem situações - sobretudo militares - relacionadas a tratamento de imagens onde se usa mais de uma câmera. Inclusive, há processadores especialmente preparados para receber até 4 imagens.

Sobre a objetiva de cada camera, é usado um filtro diferente.
Esses filtros geralmente são formados predominantemente por um elemento da tabela periódica.

Além disso, nesses casos, podem ser usados outros algorítimos baseados em classificação, ao invéz de reconhecimento ( como é feito com redes neurais ).

Um candidato é a máquina de vetor de suporte ( Support Vector Machine ), pois em se tratando de cédulas amassadas, razuradas ou danificadas, o reconhecimento seria prejudicado.

Naturalmente, teria de ser feito um estudo para saber se existe alguma reação peculiar da cédula verdadeira para algum espectro em específico.

Também teria de se estudar que filosofia deve ser usada para o leitor de notas, pois há casos em que a teoria diz uma coisa e a prática diz outra

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Alguns anos atrás lembro que lí um projeto simples de graduação
em que foi proposto a utilização de celular (destes que vc
pode até falar com outra pessoa remotamente - como
diria um portuga um telemóvel) com câmera integrada
para reconhecimento de espécies de valor (dinheiro oka gente
e não animais em extinção). A idéia principal era baseada no
histograma de cor de cada nota. Se o projeto era de pesquisa
aplicada e isso era possível alguns "ânus" atrás, imagina os
possíveis algoritmos que poderão rodar agora em plataformas
"telemóveis" do tipo iphone, androido ou as diretamente
baseadas em linux da meterola...

Christian

obrigado a todos pelas sugestoes. Estou meio sem tempo agora pra levar adiante esse projeto, mas deixo engavetado, e quem tiver mais ideias, fique a vontate.

Olha, geralmente deficiente visual tem cão guia, quem sabe não é possivel treiná-lo?!!

quem sabe um marcador brile, pede pro vizinho marcar o valor na nota,,,