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Confecção de PCI. Método Fotográfico x Método térmico?

Enviado:
21 Set 2008 12:04
por Haroldo Coelho
Comprei um SPRAY PRP - para fazer placas pelo método de revelação e é muito bom, embora caro. 90,00 a lata para uma placa de 2 m2, segundo o fabficante...
mas para a primeira que fiz tive que levar meia hora em banho de luz...Muito tempo para ficar esperando...
Pelo método de transferencia térmica deve ser bem mais rápido, ainda não tentei, mas que com certeza funciona e muito bem. Que nos diga o RENIE e o MORAL...
A questão e fazer uma prensa térmica boa. Estou pensando em usar dois ferros, dessses de 30,00 cada e fazer uma prensa. Com temperatura controlada nas duas faces e um dispositivo para controlar a pressão da prensagem, dá para fazer placa dupla face numa boa...
A não ser que existisse um químico que conseguisse fazer esse produto PRP barato, aí esse método seria mais fácil, creio eu...
Enfim, estou ainda decidindo que método usar...Algúem dá uma sugestão??

Enviado:
21 Set 2008 12:57
por kaoalex
Eu uso o método térmico há algum tempo e consigo trilhas perfeitas com 15 mils.
Já usei uma prensa térmica, mas não obtive resultados tão bons quanto passando o ferro de passar comum. Acho que esfregando o ferro sobre a placa vc obtêm melhor distribuição do calor.
No meu ponto de vista o essencial é ter uma boa impressora a laser, papel adequado (couche serve muito bem!) e paciência para soltar todo o papel.

Enviado:
21 Set 2008 16:03
por phophollety
para chegar em resultados legais, use um fusor, compre uma impressora laser velha (paguei R$50,00 nos sucatões da santa), desmonte-a e use apenas a resistência e o motor de tração, aqueça bem com o fusor girando, posiciona o glossy na placa, e passe várias vezes, até começar a ver o desenho do outro lado do glossy. Jogue na água e esqueça lá algumas horas se possível, o papel vai simplesmente desgrudar. Lave com água e detergente em agua corrente (se possível, morna) e pode oxidar (seja percloreto de ferro ou persulfato de amonia)
Mas o fusor ajuda MUITO, pois ele distribui o calor e também a pressão de maneira uniforme sobre a placa, diferente da maneira que se usa o ferro de passar roupa que não tem um calor uniforme além de a pressão que o usuário aplica sempre se concentra mais no centro do que nas bordas da placa.

Enviado:
21 Set 2008 18:09
por MOR_AL
É... o método térmico é bem simples e prático.
Em uma receita que disponibilizei para o pessoal, mostrava como obter a placa com uma boa qualidade. Mas o tempo passou e os resultados mudaram para pior. Explico.
A mesma impressora laser que depositava uma grossa camada de toner, que fazia a PCI sair perfeita, passou a depositar uma camada fina de toner. No que se refere às impressões de texto e figuras, é imperceptível, mas nas artes finais, deixou a desejar. Observando contra a luz, vê-se que a quantidade de toner é pouca. Pensando que era pouco toner no cartucho, acrescentei mais, porém continuou a mesma M#$@A. Acho que o sistema que deposita o pó de toner no cilindro esta ficando velho.
As vezes penso que a causa é o ciclindro que já não mantém as cargas eletrostáticas para atrair o suficiente de toner.
O fato é que a mesma impressora, quando nova, depositava muito mais toner. É a HP 1022. Cada cartucho garantia cerca de 4000 impressões e ainda estava no primeiro cartucho, quando "recarreguei". Apesar de agora possuir muito mais toner no cartucho, o depósito de toner na página ainda permanece pouco.
Já comprei, em diversas ocasiões o material para Silk-Screen e obtive placas com qualidade um pouco inferior, devido ao número de fios por centímetro. Certa ocasião comprei uma tela que falavam que tinha X fios por cm (não me lembro mais quantos, mas era um absurdo de tantos fios). Paguei caro por ela. Ao chegar em casa, coloquei em um microscópio Xing Ling e pude ver que o diâmetro dos fios era o mesmo que na tela comum. O espaçamento havia diminuído um pouco. Assim mesmo somente em apenas um dos dois eixos. Um caso de polícia.
Tentei seguir uma receita que veicula(va?) na internet. Aplicava diretamente o PVA com o sensibilizador na placa e expunha a uma lâmpada. O cara colocava dois filetes de 0,2mm passando entre os pinos de um CI DIL. Fiz um expositor com luz incandescente normal e depois um com luz UV. Cheguei até a calcular a distância entre as lâmpadas e entre as lâmpadas e a placa para obter uma variação de densidade luminosa na placa de menos de 2%. Fiz uma experiência onde meu fotolito era composto por filetes e espaços com largura igual, tanto na vertical como na horizontal. Os filetes (e espaços) variavam desde 1,0mm até 0,2mm. Primeiro descobri que já na Laser (nova na ocasião) havia diferença na impressão. Dava para observar que, os filetes mais finos ficavam mais largos que os espaços que deveriam ter a mesma largura. Fiz diversas impressões, cada uma com um tipo de papél e também com um tipo de configuração na impressora. No mesmo fotolito variei o tempo de exposição e anotei tudo. Na revelação (com água) usei diversas técnicas, jato forte, jato fraco, pincel com pelo de isso e aquilo, rolinho de espuma. Variei até a proporção de PVA e sensibilizador. Variei as marcas do PVA, usei até diversas marcas de cola a base de PVA. Apesar de ser difícil fazer o depósito do PVA com o sensibilizador, na placa, ser homogêneo (no artigo o cara nem esquentava a cabeça. O depósito era todo irregular) eu fiz um aplicador que deixava uma camada quase homogênia. Não adiantou nada. Ora saia tudo da placa, ora ficava tudo na placa. Em pouquíssimas ocasiões obtive uma imagem até boa na placa, mas na hora de corroer, ou saia tudo ou não corroia. Explico. Quando você limpa com cuidado a placa para retirar o que deve sair, acaba ficando uma fina pelícola de PVA. Se você força mais, sai tudo.
Não querendo considerar a hipótese do artigo ser truque, tentei entrar em contato com o autor, mas não consegui. Talvez porque já havia algum tempo e o email do cara tinha mudado. A minha hipótese é que aqui onde moro há muita humidade e poderia atribuir meu fracasso ao fato de que o produto não secava totalmente, ficando assim propenso a dissolver. Além de tudo isso, para fazer uma placa eu levava quase dois dias, entre preparar a mistura nova, limpar a placa, aplicar o PVA, deixar secar bem, expor o conjunto, retirar o excesso de PVA, deixar secar bem e corroer. Não é fácil não. Este método, quando funciona, é interessante para muitas placas, mas aí já tem que ser algo profissional. Conclusão. Não vale a pena todo este esforço.
Bom. É isso aí. Se alguém obteve sucesso, mostre aqui.
MOR_AL

Enviado:
21 Set 2008 18:10
por Haroldo Coelho
alô phophollety. Mas esse tal fusor, nâo sei o que é, é tipo uma prensa que temha uma temperatura homogenea conhecida e controlada e uma pressão igualmente regulável e uniforme??
DE qquer forma, aqui no Rio não tem essa molezinha de Sta Efigenea. EH,EH.

Enviado:
21 Set 2008 18:21
por Haroldo Coelho
Alô Moral, não entendí direito...o teu processo térmico não está mais satisfatório...eu ia começar a tentar amanhã..ia comprar um ferro de passar roupas amanhã(verdade), pois aqui na firma não tem e não posso trazer o de casa(estou na firma agora).
Mas e como anda os trabalhos do RENIE, que tem um processo que nem o teu??
Vou pra casa agora ver o jogo do MENGÃO.

Enviado:
21 Set 2008 18:23
por Haroldo Coelho
outro assunto: Estou vendo que a hora em que fica gravada a mensagem está errada. Agora são 18:22H e está aparecendo 21:23H.

Enviado:
21 Set 2008 19:57
por guest2003
Haroldo,
Este spray da Electrolube foi feito pra isso mesmo, e não é tão caro se você pesnsar que uma lata deve dar pra 2 metros quadrados...
Voce comprou o spray e o outro acho que revelador certo ?
Acho que este processo não tem erro, pelo menos no tutorial que vi dos caras fica bem legal.
e outra coisa, a grande vantagem deste processo é que é com fotolito positivo mesmo que faz.
[]'s

Enviado:
21 Set 2008 21:19
por Haroldo Coelho
guest, nào foi na Eletrolube, e já que estamos falando nos fornecedores e eles podem estar ligados neste site...foi na PCIFácil e pra falar a verdade, ainda não encontrei o ponto certo e já gastei quase metade da lata..
telefonei sexta feira no final da tarde diversas vezes pro numero que me deram para tirar dúvidas mas ninguem atendeu...
Já fiz vários procedimentos:
Sequei a placa com o PRP numa estufa a 55 graus(muito alto talvez) em 5,10,15 e 30 min.
Já dei banho de luz com lâmpada UV negra , de 45 W, em 15m, 25 min, 30 min e até uma hora.
Já aproximei e afastei a lâmpada da placa..
Consigo gravar a imagem muito bem e revelar mas o percloro não corroi...
Teve um parceiro meu que conseguiu na sexta feira mas esqueceu de anotar os parametros.
Coisa cansativa não...
Fiquei o fim de semana tentando...

Enviado:
21 Set 2008 21:48
por guest2003
Digo que a Electrolube é a fabricante do produto, sei que é a PCI facil que vende.
é o PRP e o PDN... estranho você estar tendo dificuldades, pois a Electrolube é uma empresa grande (acho que Inglesa) e eles não venderiam um produto que não funcionasse.
Não sei não, você seguiu todos estes passos que tem no datasheet do produto ?
http://www.electrolube.com/docs/tds/044/044PRP.pdf
Da uma lida, o processo esta bem detalhado. Acho que você esta fazendo uma "over exposição" ai fica tudo protegido...
Ele esta dando uma imagem verde das tilhas depois de revelado ? com fundo de cobre nas outras partes ?
Só pra ficar claro, você esta usando os dois produtos certo ?
Spray na placa > seca ela > coloca o fotolito > luz UV > revela com o produto > corroe
Outra coisa, você pode esquentar um pouco o percloreto para resultados mais rapidos. (Não muito, apenas morno)
[]'s

Enviado:
21 Set 2008 23:19
por Renie
Olá Haroldo!
Pode falar diretamente comigo, não sou "intocável!" hehehhehehhe
E, tb falo com os furões! hehehehe
Haroldo Coelho escreveu:Mas e como anda os trabalhos do RENIE, que tem um processo que nem o teu??
Eu não tenho um processo meu, nem acredito que o foto tenha, apenas
tenho alguma prática no processo que uso, que também se ficar muito
tempo sem praticar, preciso adquirir experiência de novo, auto-reciclar!
A meu ver, o ponto crucial do processo térmico é o toner! O meu já está
velho, uns 3 a 4 anos, ainda uso o original, que veio com a impressora
(essa impressora ficou só para fazer placas!), ainda consigo bons e
ótimos resultados com ele, as vezes dá mais trampo!
Com o toner velho, agora é dificil ter uma zona de cobre perfeita, tem
sempre umas falhas e furos!

Enviado:
22 Set 2008 07:54
por phophollety
Haroldo Coelho escreveu:alô phophollety. Mas esse tal fusor, nâo sei o que é, é tipo uma prensa que temha uma temperatura homogenea conhecida e controlada e uma pressão igualmente regulável e uniforme??
DE qquer forma, aqui no Rio não tem essa molezinha de Sta Efigenea. EH,EH.
É a parte que funde o toner que está atraido no papel pela carga estática, quando passa pelo fusor, há pressão e temperatura uniforme (quente, pra lá dos 160°C ) e o toner literalmente derrete no papel.
Segui este tutorial e funcionou.
http://storm.ca/~rheslip/pcbfuser.htm
O meu veio de uma HP LaserJet 4, um trator de impressora.
Tome cuidado com a resistência (no caso, uma **** lâmpada halógena no meu modelo, esquenta tanto mas tanto que eu até derreti um pedaço do fusor pq exagerei.)
Se for muito frio, não transfere, se for muito quente, o glossy gruda e depois ficam manchas de plástico na placa e estraga a corrosão.

Enviado:
22 Set 2008 08:21
por RAWeigel
Olá Haroldo,
Também experimentei o processo da PCI-Fácil e na época tive bons resultados. Lembro que a lampada tinha uma caracteristica especial, não lembro o que, mas estava documentado no fórum antigo, onde mostrei algumas fotos do resultado. Com a lampada errada (apesar de ser luz negra) demorava muito e ficava "pontilhado".
Na prática os resultado são bons (com um pouco de treino), mas requer um certo cuidado e é "demorado" em relação ao processo térmico.
Hoje, se for fazer alguma placa, opto pelo térmico.
Se quiser ainda tenho o "equipamento" antigo, feito com caixa de papelão de uma cafeteira. Pode pegar para experimentar.

Enviado:
22 Set 2008 09:32
por MOR_AL
Olá Haroldo!
Alô Moral, não entendí direito...o teu processo térmico não está mais satisfatório...
O procedimento é perfeito.
O que está acontecendo hoje é que a minha impressora está depositando bem menos toner que quando era nova. Nem se nota em textos, porém, quando você olha para a impressão contra a luz, vê que está "meio claro", com pouco toner.
Faça a seguinte experiência:
1 - Imprima o desenho em uma folha comum.
2 - Verifique, com a ponta dos dedos, se o depósito de toner está com alto-relevo. Se você perceber que sim, mesmo que seja mínimo, então sua impressora está ok! Caso contrário, vai haver falhas na sua placa de CI.
MOR_AL

Enviado:
22 Set 2008 11:08
por Haroldo Coelho
guest
estou revendo meu processo usando o PRP e também analisando o método térmico.
Na verdade, preciso fazer umas 20 placas de diferentes layouts mas dessa vez resolvemos que nós mesmos faremos essas placas...nem que seja colando as trilhas com fita isolante..eh, eh( meu primeiro método).