Limitar corrente máquina solda

Circuitos eletrônicos, topologias, diagramas elétricos, etc...

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Mensagempor MOR_AL » 16 Nov 2008 22:24

Olá Kaolalex.

É isso sim.
Isso é válido para cargas puramente indutivas, que é o caso em que a máquina está ligada e o eletrodo está em curto e colado com a peça a ser soldada. Pode também estar sendo "acendido", triscando o eletrodo na peça a ser soldada. Neste caso a resistência entre o eletrodo e a peça é nula (bem menor que a reatância indutiva do trafo). A forma de onda da corrente é simétrica em relação aos ângulos 180 e 360 (ou zero) graus. Neste caso, apesar do disparo iniciar em 90 graus (ou mais), a condução passa dos 180 graus e a potência será muito reativa. Bom, isso não é totalmente verdade, pois os trafos possuem perdas no ferro e no fio, e o eletrodo possui resistência não nula.

Quando o eletrodo estiver sendo fundido (já estabelecido o arco) com a peça, a carga é indutiva e resistiva. A forma de onda da corrente deixa de ser simétrica em relação ao ângulo de 180 graus (de tensão) e de 0 ou 360 graus. O período de condução será maior ANTES destes ângulos. Nestas situações, o disparo pode ser realizado antes de 90 graus. Deve-se monitorar a corrente e, quando esta atingir o zero, pode-se aplicar o pulso de condução para o outro semi-ciclo.

Num caso hipotético (pois o trafo nunca deixa de ter um componente indutivo) em que a carga seja puramente resistiva, a corrente possuirá a mesma forma de onda da tensão, sem defasagem, mas somente a partir do disparo da chave e até o ponto de zero tensão seguinte, quando a chave abre naturalmente. Neste caso o disparo pode ser iniciado logo no ângulo zero. Os tiristotes passam a se comportar como diodos simples e a máxima potência é entregue à carga.

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Mensagempor RobL » 17 Nov 2008 08:55

Estou acompanhando a troca de idéias com grande interesse.
Não entendí esse trecho:
E daí???

Daí que no semiciclo negativo da tensão, entre 180 graus e ATÉ 270 graus, a corrente principal será positiva. Se você acionar a "chave" negativa neste intervalo, vai produzir uma corrente negativa, contrária a que já estiver estabelecida. Isso provocará um curto-circuito e queimará a chave.


Suponho que sendo um Triac, essa "chave", se estiver passando corrente, tanto no sentido positivo ou negativo, ele estará ligado, mesmo sem sinal no gate. Não há como ligá-lo nesse momento, fazendo passar corrente contrária. Daí não ví como ocorrer um curto (ou sobrecorrente).
Em outras palavras, enquanto passar corrente, não há como ligá-lo em outro ângulo qualquer.

Abri o arquivo sobre a maquina para ER/MIG TIG. Parece que a idéia é essa mesmo, controle no primário e partida com máxima corrente.

Estive pensando na defasagem entre corrente e tensão e isto sim poderá fazer o triac ligar por di/dt. Mas devido ao processo, pode afetar ou não. Se for por um ciclo, ou alguns ciclos, não mudará em nada. Se ficar fechando por vários ciclos aí sim, não respeitará o ajuste de corrente.
Ficar atento na fase de teste e neste caso aplicar um snubber sobre o triac.

Ví outra sugestão no mesmo fabricante, poderíamos ter um arco para partida (que ele chama de plasma) e passar para o arco secundário, o eletrodo de solda. Com a região estaria ionizada, não seria necessário encostar o eletrodo na peça, bastaria aproximar, já com corrente limitada.
Desta forma o controle de corrente bastaria um simples dimmer.
Minha idéia barata, seria tentar um tipo de acendedor de fogão, com bobina de automóvel para ionizar o ponto. O que acham disso? Será viável. Teria potência suficiente para ionizar a ponto de abrir o arco com o outro eletrodo?
RobL
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Mensagempor MOR_AL » 17 Nov 2008 10:15

RobL escreveu:Estou acompanhando a troca de idéias com grande interesse.
Não entendí esse trecho:
E daí???

Daí ... um curto-circuito e queimará a chave.


Suponho que sendo um Triac, essa "chave", se estiver passando corrente, tanto no sentido positivo ou negativo, ele estará ligado, mesmo sem sinal no gate. Não há como ligá-lo nesse momento, fazendo passar corrente contrária. Daí não ví como ocorrer um curto (ou sobrecorrente).
Em outras palavras, enquanto passar corrente, não há como ligá-lo em outro ângulo qualquer.


Olá Robl. Você tem toda a razão. Foi um lapso meu. Obrigado por me corrigir. É bom poder trocar idéias aqui no fórum. E um dos motivos é este.

Ví outra sugestão no mesmo fabricante, poderíamos ter um arco para partida (que ele chama de plasma) e passar para o arco secundário, o eletrodo de solda. Com a região estaria ionizada, não seria necessário encostar o eletrodo na peça, bastaria aproximar, já com corrente limitada.
Desta forma o controle de corrente bastaria um simples dimmer.
Minha idéia barata, seria tentar um tipo de acendedor de fogão, com bobina de automóvel para ionizar o ponto. O que acham disso? Será viável. Teria potência suficiente para ionizar a ponto de abrir o arco com o outro eletrodo?
É um caso a se pensar. Mas não sei se isso resolveria para o meu caso.
Com correntes abaixo de 40A pode ficar difícil manter o arco. Acrescentei algumas espiras na bobina em série com o secundário, para reduzir a corrente, mas não obtive alteração.
Relembrando, para podermos entender a situação:

1 - Deseja-se controlar a potência entregue na ponta da solda. Certo?
Pela minha "grande experiência como espalhador de solda", este problema ocorre somente na região de ATÉ 40A. Além desta corrente, uma combinação de diâmetro de eletrodo e escolha do "tape" de corrente, foi suficiente para resolver o problema. (Isso posso afirmar. Se vocês conseguiram ter problemas nesta região, é porque conseguiram ser piores espalhadores de solda que eu :oops: )
2 - Acho que o que acontece (com algum grau) é o seguinte: Com pouca corrente e um eletrodo (o mais fino), começa a ficar difícil derreter a ponta do eletrodo, pois este foi idealizado para uma corrente maior. Com isso é necessário permanecer mais tempo na região a ser soldada, pois ainda não recebeu solda. Se a chapa for fina (meu caso 1/16" inox), ou ela fura, devido ao calor agindo no mesmo ponto, ou deposita mais solda que o necessário, pelo fato do eletrodo ser mais grosso que o desejado.
Seria necessário um eletrodo mais fino, para ir derretendo mais lentamente e continuamente.
3 - A minha idéia seria fazer algum tipo de redução da potência na solda, e tentar um eletrodo de tungstênio, aqueles para solda TIG.
Como este eletrodo não teria o elemento da solda, seria necessário algum destes gases inertes, para evitar a oxidação da solda. A opção barata seria usar o eletrodo revestido como aplicador de solda. Acho que o gás também atua como resfriador do eletrodo de tugstênio. Teria que considerar este fato.
4 - Outra idéia seria tentar fazer um aparelho para pequena corrente, mas aí o buraco é mais embaixo, né?
O que vocês acham?
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Mensagempor kaoalex » 17 Nov 2008 11:09

MOR_AL e RobL,

Agora me confundi de vez! :cry:
Um dimmer comum deve funcionar ou não?


Quanto ao sitema de abertura de arco eu posso usar um flyback chaveado por um 555 ligado no porta eletrodo.
Já tenho ele até pronto em casa.

Depois da abertura do arco teria problema em nanter o flyback funcionando ou ele teria que ser desligado?

O que começou como controle de corrente vai acabar virando uma TIG completa. :D

Uma pena não ter despertado o interesse de mais pessoas...
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Mensagempor RobL » 17 Nov 2008 13:20

A questão de soldar abaixo de 40A sem dúvida a primeira é abrir o arco e a segunda é manter o arco.
Sou pior soldador pois nunca conseguí soldar abaixo de 60A, seja com eletrodo fino ou não. Tenho muita dificuldade para abrir arco com 60A.

Por enquanto o dimmer está valendo.
Baseado na máquina que tenho, um trafo da ESAB 150A com gap ajustado por uma manivela de forma contínua, os caras puseram a menor corrente em 30A. Nunca conseguí soldar com 30A.

Vamos manter a idéia do controle com dimmer,para solda acima de 40A. Mas abaixo de 40A eu sugiro que deveríamos ter um sistema para pegar garantidamente uma área na curva de tensão x tempo que garantisse um valor de tensão bem acima dos 120V, para garantir a partida. Sugiro até que o controle fosse feito usando o valor de pico e reduzindo a potência na área em torno dele, do valor de pico.
Neste caso, dimmer por triac ou scr não funciona. Praticamente estou propondo uma espécie de PWM. Aí talvez ficasse mais simples um PWM com corrente contínua retificada de fonte trifásica com controle no secundário. Mas isso foge a simplicidade e custo. Mas vamos lá.
O que estou tentando mostrar é que com PWM podemos manter um valor constante de tensão e pouca potência. Esta tensão vai garantir o arco.

Voltando a alta tensão para abrir arco: esse sistema teria que estar flutuando sobre a tensão do eletrodo a fim de evitar que formasse arco do eletrodo para o "terminal (eletrodo)" da fonte de alta tensão.

MorAl tem razão em se preocupar se o arco vai se manter. Acho que vai se extinguir muito facilmente. Neste caso, de baixa corrente, penso que a fonte de alta tensão deveria manter a ionização o tempo todo de solda.

Tenho uma dúvida: Quando soldei um tubo metalon junto com uma barra retangular de 1/8, com eletrodo fino, e baixa corrente, notei que este era muito agrassivo, e ao aumentar a distância, afastando mais o eletrodo, sem querer fazer isso (tremendo), nesse momento furava o metalon.
Fui na contramão e coloquei um eletrodo mais grosso, com a mesma corrente, e tentei manter a distância, com arco aberto, muito pequena, me pareceu que reduzi a temperatura e consegui soldar melhor que com o eletrodo fino!!!!
Para conseguir praticamente abafava o arco, reduzia muito a luz, de tão próximo que coloquei o eletrodo da peça.

Cuidado com isso aqui que vou colocar mas se estiver correto temos que levar em consideração:
Penso que quando cola o eletrodo, é porque probabilisticamente, fechamos o circuito exatemente com tensão baixa e devido a baixa corrente selecionada, não haverá potência para fundir o eletrodo, mesmo sendo o eletrodo mais fino. Por outro lado, com maior corrente, maior tensão, praticamente não cola, em várias tentativas, pois o valor de pico é suficiente para fundir "descolar" o eletrodo. Por isso PWM seria a solução, pelo menos para abrir o arco sempre.
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Mensagempor MOR_AL » 17 Nov 2008 17:34

Robl.
Sou pior soldador pois nunca conseguí soldar abaixo de 60A, seja com eletrodo fino ou não. Tenho muita dificuldade para abrir arco com 60A.

Existem técnicas e dicas (... de um espalhador de solda para um que tenta espalhar solda :D )
1 - O eletrodo não deve ser velho. Ele absorve umidade e, dependendo do material, começa a enferrujar.
2 - Para retirar umidade.
a) coloque os eletrodos em uma estufa, ou...
b) Aqueça o eletrodo com uma corrente mínima. Mantenha o curto em um metal sucata, até iniciar avermelhar.
3 - Antes de soldar:
a) A ponta do eletrodo deve possuir o revestimento e o núcleo na mesma face perpendicular ao eixo. Se o revestimento ficar maior, quebre-o delicadamente, até igualar, caso contrário não acende.
b) Até pegar a prática, inicie a solda com o ferro sucata. Logo após acender e iniciar a fusão da ponta do eletrodo, ela já está pronta para soldar na peça desejada. O período entre abandonar o ferro sucata e iniciar a solda deve ser de no máximo uns 5 segundos, caso contrário reinicie o processo.
4 - É importante a relação entre o diâmetro do eletrodo e o valor da corrente. Tanto um como o outro dependem da espessura da folha, ou barra a ser soldada.
5 - Para os espalhadores de solda (nós), tente manter a peça a ser soldada na horizontal. É mais fácil soldar assim.
6 - O eletrodo de solda (no caso do item anterior) deve ser inclinado em cerca de 15 a 30 graus com a vertical.
7 - Há diversos movimentos que a ponta do eletrodo deve fazer. Eles dependem de muitos fatores. Como regra geral, movimente a ponta do eletrodo em círculos com diâmetro de aprox. 5 mm. Vai depender da espessura da peça a ser soldada.
8 - Se for soldar duas peças, deixe um espaço de uma espessura (da peça) entre elas, ou faça um chanfrado em "v" para facilitar a deposição da solda e fusão do metal a ser soldado.
9 - O espaçamento entre a peça e o eletrodo deve ser um pouco mais que o diâmetro do eletrodo.
10 - Nunca inicie e termine um cordão de solda nas extermidades das peças a serem soldadas. Inicie (e termine) a cerca de 1,5 cm da extremidade.
11 - O movimento geral do eletrodo deve ser para a esquerda com o eletrodo assim (/) ou para a direita com o eletrodo assim (\).
12 - Eu tinha dificuldade em acender o arco, até que comprei fio mais grosso do que o que vem com as máquinas. Melhorei bem as conexões e aí tudo melhorou. A seção dos fios, após a máquina, ficou com cerca de 5 a 6 amperes por mm2. Os conectores são de cobre grosso.

Vamos manter a idéia do controle com dimmer,para solda acima de 40A.

Para correntes maiores o preço dos semicondutores fica muito alto, por isso é que eu sugeri até 40A. E se você treinar e seguir as dicas vai soldar com mais facilidade para correntes com mais de 40A. Outro detalhe é que as correntes indicadas no aparelho não são precisas e podem estar com um erro de indicação. Tente variar um pouco para mais ou menos e conclua qual seria a melhor posição da manivela.

...que garantisse um valor de tensão bem acima dos 120V

Não faça isso. Existem normas para as tensões. Elas são limitadas em cerca de 50V para nossa segurança. Já perdi a conta de quantas vezes toquei nos terminais e estou aqui escrevendo. Hehe!

O que estou tentando mostrar é que com PWM podemos manter um valor constante de tensão e pouca potência. Esta tensão vai garantir o arco.

É aquilo. Com PWM precisa ter tensão contínua, e no secundário o custo vai pro espaço.

MorAl tem razão em se preocupar se o arco vai se manter. Acho que vai se extinguir muito facilmente. Neste caso, de baixa corrente, penso que a fonte de alta tensão deveria manter a ionização o tempo todo de solda.

Achei uma boa idéia o disparo com alta tensão. Ainda não sei se é viável, mas poderia ser acionada por meio de um botão que, por meio de um mono-estável, aplicasse esta alta tensão apenas durante alguns ciclos. O suficiente para acender e não ser perigoso.
Tenho uma dúvida: Quando soldei ...furava o metalon.

Ao afastarmos o eletrodo, o arco fica mais pontual, gerando grande calor localizado. Aproximando-se o eletrodo, o arco fica uma tocha, distribuindo o calor por uma área maior, reduzindo a temperatura. Claro que isso tem seus limites.
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Mensagempor ELFS » 17 Nov 2008 21:30

Olá a todos

Possuidor de uma máquina a manivela, há tempos venho matutando como incrementala.
Para a saída de alta corrente pensei numa ponte retificadora com dois diodos SKR71/04 e dois SKN71/04 - custo de +- R$ 35x4=R$ 140,00 para a regulagem de corrente 4 MOSFET IRPF260N +- R$ 15x4=R$ 60,00 em paralelo controlados por uma MCU PIC com PWM que nos daria uma saída ajustável de até 125A.

Outra idéia é com mencionado utilizar um TRIAC tipo BTA41 no primário que daria para controlar até uns 120A no secundário (ciclo de trabalho inferior a 40%). Porem para baixas correntes teremos pouco tempo de condução do TRIAC em ambos os ciclos o que naturalmente interrompe ou nem inicia o arco elétrico.

Para resolver o problema do arco elétrico em ambos os casos usaria uma fonte de alta freqüência e alta tensão, porem temos que construir um transformador 1:1 para alta freqüência +- 20kHz e alta potencia e ligá-lo em série com a saída de corrente , bastaria umas 2 espiras, este ligado via capacitor de alta tensão a um transformador com saída de uns 10kV e 20kHz ( pode ser um flyback). Para segurança corrente abaixo de 1mA.
Este circuito seria ativado por um gatilho no punho do eletrodo e sua tensão após iniciado o arco seria, se assim podemos dizer controlada pelo próprio arco de 30 a 40V.

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Mensagempor edison » 18 Nov 2008 02:20

HeHeHe.....e eu pensava que era o unico "pinga fogo" do forum!

Esse problema com baixa corrente tb tenho, quando não gruda vira uma verdadeira "barriga de porca" cheio de tetinhas....rs.

Mas falando sério agora,creio que a idéia de usar um dimer no primário seja boa. Uma opção seria o controlador de temperatura de chuveiros da Lorenzeti. è um dimer robusto p/ 50A ,já vem montada ,custo accesível e por experiência se comporta bem em cargas indutivas (já usei para controle de velocidade de motores mono com escovas de 30A);com alguma adaptação creio que possa ser usado numa bixeira de solda.

Certa vez tive a oportunidade de soldar e ver aberta uma máquina de solda da Fronius (foto abaixo) toda eletrônica e cheia de IGBTs , 110A e pesa só 3,5 KG. Um dia ainda compro uma dessas.

Babem..... !!!

http://www.fronius.com/internet/img/ST/ ... 0_1400.jpg

Té mais...
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Mensagempor RobL » 18 Nov 2008 06:36

Obrigado pelas dicas. são sempre muito valiosas.
Vou arranjar tempo para testar alta tensão. O problema é ficar vivo.
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Mensagempor kaoalex » 18 Nov 2008 11:29

Também vou tentar com alta tensão só espero conseguir isolar bem o porta eletrodo. rs...
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Mensagempor RobL » 18 Nov 2008 17:19

Vejam a máquina que o Edson colocou aí em cima:
http://www.fronius.com/cps/rde/xchg/SID ... G_HTML.htm

Observem: de 10A a 110A. Cara, 10A é tudo que eu queria!!! Será que solda chapa com chapa?
Outra coisa que me chamou atenção, tensão em aberto 105V. Com arco 24,5V.
Daí dá para tirar umas conclusões.
Pelo peso e ser "ressonante" deve ser ferrite.
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Mensagempor RobL » 18 Nov 2008 17:20

Edson, tem idéia do preço dessa máquina?
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Mensagempor Carlão » 19 Nov 2008 19:05

RobL escreveu:Edson, tem idéia do preço dessa máquina?


A Fronius custa cerca de R$ 12.000, na loja FG (Ferramentas Gerais). Já vi até por 15 mil !

Essa outra usa SCR: www.arconweld.com mas é bem mais pesada.

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Mensagempor RobL » 20 Nov 2008 09:15

Rapaz!!! Se essa menorzinha de 110A custa esse preço, está valendo qualquer melhora num trafo de solda.
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Mensagempor kaoalex » 21 Nov 2008 21:57

Fala pessoal!!!

Eu não desisti de fazer as modificações, só me falta tempo e que me devolvam a internet a rádio (a chuva derrubou a torre).
Para alimentar o flyback eu montei uma fonte sem transformador usando um condensador de ventilador de teto de 10uF, uma ponte retificadora, um capacitor de 2200uF, zener de 12v e um 2n3055.
Essa fonte vai ficar ligada no secundário dá máquina.

Agora é torcer para eu chegar cedo em casa para poder fazer os testes.


Um abraço
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