Para iluminar a bancada de trabalho, existe uma lâmpada fluorescente de 40W que opera com reator eletrônico trabalhando a 25kHz. Ela não influencia em nada, pois estando acesa ou apagada, o problema ocorre.
A distância entre a lâmpada e o circuito é de uns 50cm.
O teste com lâmpada fluorescente convencional(com reator convencional não eletrônico) é para simular um gerador de impulso de alta tensão que normalmente não dispomos, o mesmo princípio usado para certificação. O campo gerado por uma lâmpada dessas, na distância recomendada, se aproxima ao mínimo de estabilidade que um hardware tem que ter. Mas esse impulso só acontecerá com reator convencional, pois o eletrônico, devido a agitação em alta frequencia facilita a formação do plasma, na partida, sem emitir o campo necessário para causar o efeito (dano) que se quer estudar.
Se o circuito não passar pelo teste dessa lâmpada o problema está nele:
Não é trabalhar sob uma lâmpada fluorescente. É preciso ligar e desligar a lâmpada (com partida convencional a reator não eletrônico) várias vezes e observar a estabilidade, sem ligar sua carga.
Além do que foi sugerido , baixar todas as impedências das portas que estão como entrada.
É difícil afirmar, mas pelo o que descreveu, dizendo que ora o PIC parte e ora não, há algo errado com a velocidade da subida do seus 5Vcc que alimentam o PIC (supondo que o problema dele não partir é hardware).
Faça um teste a mais: após o PIC partir, ligue o MCLR aos 5 Vcc diretamente e posteriormente desligue a tomada para o inversor entrar. Talvez esse teste já tenha sido feito.
Teste também, colocando um cap cerâmico em torno de 10nF em paralelo com seu cap de 47uF no circuito do MCLR e um diodo invertido da porta para o +5V, ou seja, catodo no +5V e anodo na porta MCLR.
Trabalhar sempre com a menor freqüência de clock é boa norma.
Lembrando ainda que se seu circuito estiver estável em condições de teste com a lâmpada sugerida, neste caso terá que trabalhar o circuito de sua carga tentando fazer emitir menos ruído e até, possivelmente, ter que blindar completamente o hardware onde se encontra o pic.
Seu trafo já tem em volta do ferro uma chapa de cobre?
Pois como é na partida, essa proteção evita justamente a irradiação pelo LRC espúrios (parasitas, desacoplamento, etc).
Capacitor Y2 entre fontes pode minimizar essa irradiação.
Há muitos caminhos nestes casos e alguém vai acertar no alvo.