andre_teprom escreveu:Olá MOR_AL,
Acho que o mais indicado pra isso - até porque já deve ter isso pronto no MATLAB com raiz média quadrada - seria traçar uma reta considerando como media, os pontos dentro da região linear de temperatura [0,50].
Isso é verdade. Seria algo como calcular os pontos da curva dentro dos limites que ela pareça linear e achar a reta da regressão linear.
Na realidade, como a função é linear, uma opção de reta seria calcular a segunda derivada da curva e igualar a zero. Esse seria o ponto de inflexão. O ponto pertencente à reta r1. A inclinação das reta seria o valor da primeira derivada no ponto encontrado.
Mas na verdade, o conceito desse modelo, é justamente sair do caso mais genérico, que seria uma reta, pois ele dá o comportamento mais próximo do real, permitindo que computacionalmente estimemos o valor na saída.
Mas encontrando uma reta e conhecendo o erro introduzido, pode-se simplificar.
O que sugeri foi justamente poder resolver o problema com qualquer PICzinho, pois os cálculos deixariam de ser com ponto flutuante, calculando logaritmo e passariam a ser com inteiros cm as 4 operações básicas.
Já fiz isso com um termopar do tipo k. Dividi a curva por algumas retas com erro menor que 1ºC, desde 0ºC até 1360ºC.
Por acaso, quem entrar no meu LinkedIn, vai ver anexado um trabalho que fiz na escola técnica, algo muito próximo desse conceito, mas não computacionalmente. Naquele caso, eu gerei um circuito com OTA, que compensava a não linearidade da leitura de temperatuda de um corpo-negro com um foto-transistor.
Mas enfim, o que eu estava curioso mesmo - e pensei em você como a pessoa certa para decifrar isso - era entender como o camarada deduziu aquela formula mais acima, de modo que pudessemos inserir os valores de VCC e R1 como variáveis...
Olha! Há muito tempo, fazendo mestrado, meu professor mostrou como aproximar uma curva por um polinômio. O processo foi usado para determinar os filtros Tchebytchev. Sabe aqueles filtros passa-baixa, com o número de raízes (N), etc? Ele colocava regiões proibidas limites em um eixo cartesiano, definindo a região que a curva polinomial poderia passar.
Quanto mais estreita era a região permitida, menor era o erro da função polinomial com a desejada, mas também, maior era a ordem do polinômio.
O conceito deve ser o mesmo. Ao invés de usar polinômios o cara usou logaritmos. Não sei qual foi a técnica usada.
Quanto à técnica polinomial, confesso que só foi cair a ficha um bom tempo depois. Hoje eu não teria mais condições de fazer. Teria que dedicar alguns dias para tal.
Outra ocasião, com aqueles computadores TK-95 (acho), Aproximei as curvas de um casco de veleiro por trechos de parábolas (equações do 2º grau). Ficou muito bom.
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Mas voltando à terra!
Acho que não vale a pena usar uma equação complexa para a curva do termistor. Os termistores não me parecem que sejam feitos com precisão dos parâmetros. Isso leva a crer que se for feito um estudo estatístico, se encontre um desvio que não valha a pena usar o termopar.
MOR_AL