Flash do PIC corrompendo em campo !?!?!?

Software e Hardware para uC PIC

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Mensagempor guest2003 » 30 Jun 2009 16:53

Robl,

Mas isso aconteceria se eu fosse acima dos 25mA (que é suportado pelos diodos de proteção), correto?

Por exemplo, se tenho 10K em serie com o pino, precisaria de 250V para ir acima dos 25mA (ignorando o vcc para facilitar a conta)

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Mensagempor fabim » 30 Jun 2009 17:32

porque será, que todo mundo não pensa em Z e pensa só em R ?

Tchelo, por exemplo.

Um parei telefônico, cuja a indução no par de fios, tem tensão diferencial nula pois a indução é de igual nivel, e tensão longitudinal para terra de iguais valores 2KV..5KV........
danifica o equipo ? e chega até a derreter o monofone e matar a pessoa por eletrocutação, ou que seja danifica a placa...

Simples, uma indução que tem como base a maior massa, encherga o Z do corpo exposto ao surto.
O plastico tem uma isolação, a borracha tem uma isolação. E o corpo que estava segurando o monofone tem uma capacitância corelativo ao meio que esta ligado á uma grande área ao terra... O surto em alta velocidade vai enchergar o corpo de grande área da pessoa como um caminho para o terra, e vai percorrer este caminho, rompendo o dieletro do plastico e do ar, e o corpo da pessoa, ou a placa de circuito, vai funcionar como um dos eletrodos de um capacitor, e o outro eletrodo seria o (meio/terra propriamente dita.. piso, chão )

Para testes de ESS,,, é a mesma coisa.

No seu caso, tudo deve ser observado como um todo..
Realimentação de GND para VDD em sentido negativo..

Você disse um resistor de 10K, mais qual a isolação dele ?
Esqueceu que mesmo componentes passivos possuem isolação ?
á x uA e 1200V de ESD, que seja.. um resistor de 1/8 não tem uma isolação maior que 1200V para dispersar este surto em efeito térmico..

Resumindo.....
É uma B$%A, a tal da compatibilidade eletromagnética, emi/RFI..

Como eu tinha dito, lembra do GPRS.....

Eu poderia passar em PV, mais coloquei aqui pro pessoal conhecer melhor......

É psoal, supressão de surto não é só secundário e estrutural não, esta no dia a dia..
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Mensagempor RobL » 30 Jun 2009 17:40

Isto ocorre por tensão (formação tipo um scr 4 camadas onde o substrato entra como uma camada), não por corrente. Esse diodo não é capaz de proteger.

O fabim colocou bem, um resistor não suporta uns 200V sobre ele sem que haja ruptura por tensão sobre ele e isto atingirá a porta (ainda por tensão).
Dependendo da temperatura do resistor ou do ambiente, um spark(alta frequencia e tensão) tem uma eficiência danada para causar ruptura de tudo pela frente. É isso que acontece.
Editado pela última vez por RobL em 30 Jun 2009 17:47, em um total de 1 vez.
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Mensagempor fabim » 30 Jun 2009 17:44

RobL escreveu:Isto ocorre por tensão (formação tipo um scr 4 camadas onde o substrato entra como uma camada), não por corrente. Esse diodo não é capaz de proteger.


hehehehehe, tão ta intão....

Por tensão né, e não por corrente...

V + I
LEmbre-se 2 componentes, não existe V sem I e nem I sem V...

nossa, depois dessa eu vou até embora, ja deu a hora de eu ir descansar..
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Mensagempor RobL » 30 Jun 2009 17:50

Fabim mais uma vez você está correto. Mas calma, nãa apresse o fenômeno no tempo, o campo elétrico é quem causa a ruptura. Após romper o dielétrico aparecerá a corrente.
Para um raio acontecer antes tem que haver um baita campo para romper o dielétrico (ar). Daí vem uma baita corrente e uma baita energia e potência.

V existe sem I em muitos casos, como em um capacitor carregado.
E complementando I sem V também existe no mundo com R= 0 nos supercondutores .
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Mensagempor Djalma Toledo Rodrigues » 30 Jun 2009 18:17

fabim escreveu:Tchelo, a uns 4 anos um produto que fiz para um mané aconteceu´só uma vez quando ele fez gambi e ligava o menino com adaptation no tumovi dele...
...Pedi para ele fazer uma bateria de exames ...
Braços

Fabim

Esse Fabim ... :D
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Mensagempor EDSONCAN » 30 Jun 2009 18:26

Fabin
"V + I
LEmbre-se 2 componentes, não existe V sem I e nem I sem V..."
Vou voltar para a faculdade, acho que dormi em alguma aula.

Edson
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Mensagempor fabim » 30 Jun 2009 20:25

AFFFF..
Era uma vez um menino curioso q tudo que via queria saber o que era e perguntava ao seu pai, que por ventura era um conhecedor das leis de ohm.

Nossa pai tem um V aqui.
É filho, nossa que legal, qual a corrente dele?

Como assim pai.
Bem filho, quando existe um V o que esta gerando este V tem um R, que este V/R = I.

Nossa pai, não entendi nada.

Assim filho. ohm tinha algumas leis fundamentais, onde descrevia as três grandezas que eram.
V I R.

Ohm era um fução, muito sábio das leis de eletrica que fez alguns calculos para facilitar a vida dos futuros usuarios destas descobertas.

Sei pai, mais e aí ? o que tem esseas letras.

Bem filho.
V = Volts que determina um potencial onde á troca elétrica em um meio.
I = a amperagem que o meio que gera o pontencial consegue fornecer em coulombs por segundo.

Coulombs pai, o que esse navegador tem haver com eletricidade.

Muleque cala a boca e presta atenção.

R = o fator de potencial em V dividido pelo capacidade de foenecimento de coulombs por segundo.

Com estes três fatores, Ohm chegou a conclusão que que as três grandezas dependen de si para existirem.

Mas ele fez uma descoberta tambem, que ja era conhecida mais interessante.

I pai, tem mais ?

Num queria saber? CALA A BOCA !! E ESCUTA.

Ele descobriu que dependendo da V que ele aplicava sobre R, ele tinha um aquecimento, só que a V tinha uma queda, onde ele chegou na conclusão de que junto com V existia em pararelo um R também que fornecia o I para o R externo.

Ele fez alguns testes e derivou um outro componente, que dependia unica e exclusivamente do R externo que era o W.

I pai, w ? e agora quem é esse ?

Bom filho, agora a porca torce o rabo..

W = o produto termico ou de disperção joule de quando se aplica uma V sobre um R, levando em consideração que o V tenha a capacidade de fornecer coulombs necessarios para que o W aconteça na proporção do calculo.

Sei pai, mais e aí onde entra esse W.

Olha que interessante.

W = V^2 / R.
Tambêm expresso, quando se sabe o I e a V, é so multiplica-los..

Á sim pai, morei agóra.

Bom pai..

Quer dizer que para que exista o V, é necessario uma I.
Sim filho..

Caso contrario, como seria possivel aplicar um R externo para saber o valor deste V ?

Morei, pois para que haja o V é necessario ele ter um I, para que forneça um carga eletrica ou troca eletrica sobre o R externo!!

Aê muleque ta ficando bom.

Certo pai..

Mais pai, se V e I são necessarios reciprocos para existirem, conforme o Sr explicou. Ele tem um R tambem né ?

Claro filho.
Veja, por exemplo uma bateria.
Ela consegue fornecer tanto de I, que é expresso em hora.
Que pai? - esquece e continua escutando.

Essa pilha, tem 3 componentes que são necessarios entre si para que ela exista.
Se ela possui um V, é porque ela tem um R, que tambem tem um I, que é = V/R..

Saquei pai..

Waleuz..

Á pai..

sim filho..

O que quer dizer Z = R + JWC ?

áááá´vá a mE$%A muleque, aí só eistein mesmo..


Tirado de um texto antiiiiiiiiiiigo pra dedel...
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Mensagempor EDSONCAN » 01 Jul 2009 07:18

Papai e se R tender a zero, a corrente existe e tende ao infinito, mas a tensão, não existe pois é zero.
E se R tender ao infinito, a tensão tende ao infinto e a corrente a zero.
Cala a boca moleque chato e vai plantão feijão.
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Mensagempor fabim » 01 Jul 2009 07:55

EDSONCAN escreveu:Papai e se R tender a zero, a corrente existe e tende ao infinito, mas a tensão, não existe pois é zero.
E se R tender ao infinito, a tensão tende ao infinto e a corrente a zero.
Cala a boca moleque chato e vai plantão feijão.
Edson


rapaiz, donde tu tirou isso ?

E se R tender ao infinito, a tensão tende ao infinto e a corrente a zero.

Edson, tu esta precisando tomar calcigenol. Estou te estranhando em véio, esta desaprendendo ?

Bom, morreu, o assunto foi disvirginado, desviado, e pumba, só ler o textim que eu enfeitei um pouco claro.
Basicamente, para que existam é necessária a coexistencia de todos com valor diferente de "0".

Fabio
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Mensagempor EDSONCAN » 01 Jul 2009 08:05

Quando Einstein falou do universo paralelo, ninguem o entendeu, acho que nem ele, mas um dia serei compreendido.
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Mensagempor RobL » 01 Jul 2009 09:24

Para não encerrar o tópico de forma confusa, vamos lembrar que a eletricidade não é regida somente pela lei de Ohm.
A definição de Tensão (diferença de potencial) é uma grandeza independente da corrente elétrica. Esta pode e coexiste de forma independente da corrente.
Em uma analogia com o campo gravitacional, este campo existe independente de haver movimento de massa (análogo ao movimento de cargas elétricas) ou não.
Lembrar que campo elétrico não é DDP (Tensão).
Portanto uma DDP (Tensão, pressão elétrica, etc) existe independente de haver corrente, como classicamente em um capacitor carregado ou em uma memória flash armazenando dados.
O mesmo ocorre com os potenciais eletroquímicos (na química pilhas), bateria (conjunto de pilhas), onde há tensão sem haver corrente ou na tomada de casa, ou ainda em qualquer gerador sem carga.
No caso da perda de dados na flash, o que ocorre, conforme descrito no post anterior, é uma ruptura pelo campo elétrico intenso que implicará em um ddp (ou tensão que é outra grandeza diferente do campo elétrico),não suportado pelo material usado no cmos.

Cabe lembrar que a tensão de trabalho máxima recomendada, sobre um resistor CR25 (carbono 1/4w), é em torno de 180V @ 25*C (cento e oitenta volts) . Resistores especiais, em vidro, etc, podem trabalhar até com kV sobre ele.
Por isto um transiente de alta tensão e freqüência rompe com facilidade um resistor, aparecendo esse mesmo transiente na porta do chip causando ruptura, por tensão elétrica e após esta, no tempo, condução para o substrado do cmos.
Como tentar evitar que o transiente chegue na porta ?
Aí entram os indutores especialmente os beads.
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